Fernando Cirowz

quinta-feira, 25 de março de 2010



Fernando Cirowz

Não lembro desde quando eu gosto de música. Só sei que desde cedo já gostava muito de ouvir e aos 9 anos comecei a tomar aulas de piano, porém o futebol na rua foi mais forte na época. Quando eu tinha 15 anos, descobri a MPB e decidi tocar violão. Tocava bossas, sambas, rocks e tudo mais que eu gostava. Poder tocar as músicas que eu ouvia no violão era uma satisfação enorme. Porém, algum tempo mais tarde fui convidado a assumir a vaga de baixista na banda de uns amigos de colégio que precisavam de alguém pra tocar o baixo. Comprei o baixo do baterista e fui fazer aulas com o professor Rafael Lima, do Conservatório Musica do Imirim, na zona norte paulistana. O Rafael foi a primeira pessoa que me atinou para o fundamental papel que tem o baixo nas formações rítmicas, seja jazz, música brasileira, latina ou qualquer outra que se possa tocar. Foi com ele que comecei a ouvir música instrumental e descobri quanta gente talentosa existe por aí. Nessa época tocava em todas as bandas que eu conseguia, bandas de jazz e rock com amigos do colégio, na missa de domingo (onde toco até hoje) grupo de estudos de música instrumental no Conservatório e até coral de música italiana tradicional. Foi nessa época que conheci o Tuca e o Felipe Lafé. Um amigo baterista nos apresentou com a intenção de montarmos uma banda. De inicio ela se chamou Epidemia e depois de mudanças na formação, mudamos o nome para Dônalú. Algum tempo depois, cursando Letras na faculdade, conheci o Johnny, que além de ter alguns amigos em comum comigo já tocava bem bateria. Foi com ele que entrei para a Manga Rosa, banda instrumental que apesar dos raros shows feitos, foi uma escola para todo mundo que tocou ali. Tocávamos principalmente funk, samba e música latina. Foi com o final da Manga Rosa que conheci um músico que de fato mudou meu jeito de tocar e de pensar a música: Luisão Cavalcante. Foi ele quem em ensinou o quão importante é o suingue para qualquer músico. Que o mais importante é sempre tocar dentro do tempo e com expressão. Tendo isso, já é um belo atalho para se tocar bem qualquer instrumento. Nessa época, retomei contato com o Tuca, - que tinha voltado a São Paulo após alguns anos em Belo Horizonte – e formamos a Radiola Samba Groove. Atualmente estudo baixo com Felipe Mavichian, (grande músico com paixão pela didática e ensino da música para seus alunos), e toco com a Radiola Samba Groove, além de compor trilhas e jingles com meus colegas de banda na empresa Radiola Trilhas

domingo, 21 de março de 2010